quinta-feira, 30 de abril de 2015

Leão - Carta do mês de Maio *




As mãos da existência assumem a forma dos órgãos genitais femininos, a abertura da mãe cósmica. No seu interior revelam -se muitas imagens, rostos de outros tempo .

Por mais que possa ser divertido fantasiar a respeito de vidas passadas famosas, isso não passa de uma distracção. O importante é entender os padrões kármicos das nossas vidas e as suas raízes, num ciclo repetitivo sem fim, que nos aprisiona num comportamento inconsciente.

Os dois lagartos com as cores do arco-íris, um de cada lado, representam o saber e o não-saber. São os guardiões do inconsciente, certificando-se de que estamos preparados para uma visão que, de outra forma, poderia ser dilacerante.

Um vislumbre da eternidade da nossa existência constitui uma dádiva, e o entendimento da função do karma na nossa vida não é algo que possa ser conseguido quando se quer. Este é um apelo que recebemos para que possamos despertar: os acontecimentos na tua vida, neste momento,  estão a tentar fazer-te ver um padrão tão antigo quanto à jornada da tua própria alma.


* Leão parece que este é um mês especialmente importante para atentares a absolutamente tudo o que te rodeia e como Tu te rodeias no tudo. Se te conseguires distanciar o suficiente das motivações do teu ego, que busca a segurança no apego , na posse e fixação, observarás as ramificações mais profundas de todos os comportamentos que ainda te condicionam. Se te sentires confuso, desajustado, desadaptado, sem a força natural do teu brilho solar, mergulha na sombra que tanto temes. Segue com a Lua e a sua informação de tanto que sabes e julgas não saber. Segue com a tua intuição, acredita nas pequenas sincronias e nos súbitos dejá-vus, Todas as estranheza, ansiedades e sobressaltos, serão informação que vais querer recolher e entender . Júpiter ainda se expande contigo, ele colocará Luz em tudo que corresponder com a vontade verdadeira do teu coração, até nas câmaras mais secretas, soturnas e perigosas do mesmo ... *


" A criança poderá tornar-se consciente somente se, na sua vida anterior, houver meditado o suficiente, se houver criado suficiente energia meditativa para lutar contra a escuridão que a morte traz. O indivíduo encontra-se simplesmente perdido em esquecimento e, então, de repente, encontra um novo útero e esquece-se completamente do corpo antigo. Há uma descontinuidade. Essa escuridão, essa inconsciência gera a descontinuidade.
O Oriente tem trabalhado arduamente para penetrar essas barreiras. E o trabalho de dez mil anos não foram em vão. Todos podem penetrar na sua vida anterior, e até muitas vidas passadas. Para que isso seja possível, porém, é necessário que nos aprofundemos na  meditação, e por duas razões: a menos que nos aprofundemos , não seremos capazes de encontrar a passagem para uma outra vida; em segundo lugar, é preciso que tenhamos ido muito fundo na meditação porque, caso encontremos a passagem para uma outra vida, uma profusão de acontecimentos invadirá a mente.  E...

Já é bastante difícil carregar apenas uma vida... "



Osho Hyakujo: The Everest of Zen Chapter 7





Sarah Moustafa




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